Mesmo com a limitação de suas atividades, o Grêmio Geraldo Santana não fechou os olhos para as necessidades da comunidade. A pandemia pegou a todos de surpresa, mas, apesar das dificuldades provocadas pela doença, revelou uma capacidade muito grande de coesão. Assim, o clube, com apoio de seus departamentos, o Clube de Mães e o CTG Glaucus Saraiva, mobilizou associados e colaboradores em uma ação de auxílio aos mais necessitados.
Entre os dias 24 de abril e 05 de maio, o Grêmio Geraldo Santana promoveu uma campanha de arrecadação de recursos. Os valores foram convertidos em cestas básicas, que estão sendo doadas para entidades assistenciais e comunidades carentes. Além do dinheiro, muitos optaram por contribuir com cestas e itens complementares. Para o presidente Izolan, a adesão de tantos companheiros revela o apego dos associados ao clube. “Isso demonstra que aqui no Geraldo Santana somos, de fato, uma família, e estamos sempre atentos às necessidades de toda a sociedade”, afirmou.
Dado o cunho de solidário da ação, o trabalho recebeu o apoio de políticos das esferas municipal e estadual e outras personalidades ligadas ao clube, que contribuíram por meio de doações. No total, 115 cestas básicas com arroz, feijão, farinha, açúcar e outros produtos de primeira necessidade foram entregues.
Entre os beneficiados estão a Associação Comunitária dos Moradores da Vila Nossa Senhora do Brasil, o Instituto de Assistência e Proteção à Infância (IAPI), Casa de Acolhimento da Criança, Hospital Divina Providência e a Escola de Educação Infantil São Guilherme.
Proteção contra o coronavírus
Entre as principais medidas de proteção, está o uso de máscaras. E pensando nisso, o Clube de Mães do Grêmio Geraldo Santana mobilizou suas integrantes para a produção do item que se tornou de extrema necessidade. Utilizando tecidos e aviamentos que foram adquiridos pelo próprio departamento, as senhoras colocaram a mão na massa e produziram 150 máscaras reutilizáveis, que foram distribuídas entre os colaboradores geraldinos, instituições de saúde, entidades assistenciais e comunidades carentes.
“Sabemos que muito têm enfrentado dificuldades financeiras e não dispõem do básico para si e suas famílias. Imagina para investir em máscaras? Por isso, decidimos dar a nossa colaboração colocando em prática nossas habilidades”, contou a diretora do Clube de Mães, Adinorá Schultz. Ela destacou que, como o departamento está com seus encontros semanais suspensos, a medida, de certa forma, mantém as integrantes do grupo coesas. “No final, a produção de máscaras nos manteve ligadas e ativas”, finalizou.
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